"Debemos preocuparnos por trazer experiencias, en vez de doctrinas". (Hanna Arendt)
"La verdadera experiencia es así experiência de la propria historicidade". (Gadamer))
"La verdadera experiencia es así experiência de la propria historicidade". (Gadamer))
PARTE1: pg 1 até 45
"La experiencia y la investigacion educativa", capitulo 1 escrito por José Contreras Domingo e Nuria Pérez de Lara Ferré, é discutido mais um pouco, na verdade é embasado, os principais conceitos da experiencia da pratica. Contreras trabalha na mesma linha de experiência de LArrossa, porém esse ultimo por ser filósofo e não educador aborda o tema da experiência de forma mais genérica.
"La experiencia y la investigacion educativa", capitulo 1 escrito por José Contreras Domingo e Nuria Pérez de Lara Ferré, é discutido mais um pouco, na verdade é embasado, os principais conceitos da experiencia da pratica. Contreras trabalha na mesma linha de experiência de LArrossa, porém esse ultimo por ser filósofo e não educador aborda o tema da experiência de forma mais genérica.
Na perspectiva histórico-cultural de Vygotsky, experiência e vivência são termos equivalentes da mesma coisa. Já na abordagem do Contreras, a vivência é diferente de experiência. Todos passam pela vivência de um evento, mas isso só terno uma experiência se causar transformação. Experimento também é diferente de experiência (pelo menos no portugues!)!
Vale sempre lembrar que a experiência começa quando se está atento na escuta.
Uma experiência, só pode ser considerada assim, se ela não te deixa indiferente: te incomoda, te afeta, te marca e deixa traços em você! (p. 24) Caso contrario é apenas conhecimento adquirido (vivência) e não experiência vivida! A experiência por definição deve envover sentimento (p.23)
A experiência tem haver com o inesperado .. .se apresenta de improviso, interrompendo o que era sabido e previsisvel! E é essa imprevisibilidade que te leva a pensar, verdadeiramente refletir sobre o vivido!
Segundo Contreras, a experiência educativa sempre é um processo negativo, uma vez que supoem confrontar o conhecimento previo ou o conhecimento que não existia. Tira a pessoa da "zona de conforto" (p.24). A grande pergunta é: como manter esse sentimento de se abrir pelo novo na repetitividade e correria do cotidiano educativo?
A experiência está diretamente como cada um enxerga as situações vividas ... experiência e subjetividade são inseparáveis: cada um experimenta de um jeito! Para isso, precisamos sempre enxergar o outro como ele é e não como gostaríamos que ele fosse. E para experimentar esse "algo", é necessário se colcoar como receptor de novos conceito, uma verdadeira passividade, ao mesmo tempo que não é uma morosidade, mas uma passividade ativa, uma vez que só quem se coloca no caminho é que está apto a caminhar.
Se por um lado Contreras discute a experiência da prática, também aborda como é possivel passar da prática à experiência. Na discussão do nosso grupo de pesquisa, entendemos que só é possivel levar experiência à alguem se nós ja experimentamos antes, além de o que se quer favorecer, deve-se praticar também.
Gostei do termo "circulo virtuoso" p.33 entre prática e experiência. Bem melhor que "circulo vicioso" :D
PAra terminar essa primeira parte do capitulo, o autor coloca dois conceitos ainda: o da multidisciplinaridade da educação (ontologia - psicologia, sociologia, antropologia, sociolinguistica) e o do sentido (qualquer execução mecanica, pode ser considerada sem sentido!)
PARTE2: 45 até 85
Nessa segunda parte o autor continua o seu discurso comentando sobre a subjetivade do mundo da educação, comentando que existem muito mais perguntas que respostas. Na educação não é possivel caminhar se não separarmos o "micro" que está relacionado com as experiências quanto com o "macro" que está vinculado com as estruturas, instituições e ideologias e normalmente é a parte mais focada nas pesquisas academicas.
Um termo interessante que Contreras utiliza é sobre o "encarnar" a experiência, afirmando que a pedagogia só existe se for encarnada. Nesse momento ocorre a aprendizagem .. .quando mudamos nossa forma de ver!!!!
Contreras também gasta palavras identificando as diferenças entre "saber" e "conhecer". Fiz duas analogias para isso:
1) conhecer é uma lagoa, enquanto o saber é um rio quemolda por onde passa, mas também é moldado e influenciado pelas circunstancias ao redor
2) quando se admira um prato gastronomico que alguem cozinha e pede-se a receita, obtem-se o conhecimento. Mas para que fique identico, é necessário o saber ....
Novamente ele retoma as implicações da experiências vinculadas com o EU e com o OUTRO e a necessidade da escuta. Salientando o obvio ... ainda que tenhamos controle sobre o que falamos, não temos o controle do que o outro escuta e muito menos do que ele fará com aquilo (Hifopem, 2019). O conhecimento científico se transmite ... o saber escapa da captura!
Outro ponto interessante que o autor critica enfaticamente é o que ele chama de "economia do conhecimento" - Ozga 2008 e da mercantilização de produções academicas que ou nem chegam para quem interessa ou se chegam nãoa tingem a prática das escolas, além da "mafia das publicações" (p.62) que também faz questão de expor diferenças entra homens (razão + conhecimento) e mulheres (experiência + emoção) e também diferentes niveis academicos.
O texto tem muito mais do que o que foi colocado aqui, mas termino com um trecho que gostei muito: "Não há um método no caminho da experiência (o caminho se faz ao caminhar!) , ela deve ser o encontro do passado com o futuro, do possível com o impossível, da realidade com o desejo e do padecer com o aproveitar." (p.54)
Segundo Contreras, a experiência educativa sempre é um processo negativo, uma vez que supoem confrontar o conhecimento previo ou o conhecimento que não existia. Tira a pessoa da "zona de conforto" (p.24). A grande pergunta é: como manter esse sentimento de se abrir pelo novo na repetitividade e correria do cotidiano educativo?
A experiência está diretamente como cada um enxerga as situações vividas ... experiência e subjetividade são inseparáveis: cada um experimenta de um jeito! Para isso, precisamos sempre enxergar o outro como ele é e não como gostaríamos que ele fosse. E para experimentar esse "algo", é necessário se colcoar como receptor de novos conceito, uma verdadeira passividade, ao mesmo tempo que não é uma morosidade, mas uma passividade ativa, uma vez que só quem se coloca no caminho é que está apto a caminhar.
Se por um lado Contreras discute a experiência da prática, também aborda como é possivel passar da prática à experiência. Na discussão do nosso grupo de pesquisa, entendemos que só é possivel levar experiência à alguem se nós ja experimentamos antes, além de o que se quer favorecer, deve-se praticar também.
Gostei do termo "circulo virtuoso" p.33 entre prática e experiência. Bem melhor que "circulo vicioso" :D
PAra terminar essa primeira parte do capitulo, o autor coloca dois conceitos ainda: o da multidisciplinaridade da educação (ontologia - psicologia, sociologia, antropologia, sociolinguistica) e o do sentido (qualquer execução mecanica, pode ser considerada sem sentido!)
PARTE2: 45 até 85
Nessa segunda parte o autor continua o seu discurso comentando sobre a subjetivade do mundo da educação, comentando que existem muito mais perguntas que respostas. Na educação não é possivel caminhar se não separarmos o "micro" que está relacionado com as experiências quanto com o "macro" que está vinculado com as estruturas, instituições e ideologias e normalmente é a parte mais focada nas pesquisas academicas.
Um termo interessante que Contreras utiliza é sobre o "encarnar" a experiência, afirmando que a pedagogia só existe se for encarnada. Nesse momento ocorre a aprendizagem .. .quando mudamos nossa forma de ver!!!!
Contreras também gasta palavras identificando as diferenças entre "saber" e "conhecer". Fiz duas analogias para isso:
1) conhecer é uma lagoa, enquanto o saber é um rio quemolda por onde passa, mas também é moldado e influenciado pelas circunstancias ao redor
2) quando se admira um prato gastronomico que alguem cozinha e pede-se a receita, obtem-se o conhecimento. Mas para que fique identico, é necessário o saber ....
Novamente ele retoma as implicações da experiências vinculadas com o EU e com o OUTRO e a necessidade da escuta. Salientando o obvio ... ainda que tenhamos controle sobre o que falamos, não temos o controle do que o outro escuta e muito menos do que ele fará com aquilo (Hifopem, 2019). O conhecimento científico se transmite ... o saber escapa da captura!
Outro ponto interessante que o autor critica enfaticamente é o que ele chama de "economia do conhecimento" - Ozga 2008 e da mercantilização de produções academicas que ou nem chegam para quem interessa ou se chegam nãoa tingem a prática das escolas, além da "mafia das publicações" (p.62) que também faz questão de expor diferenças entra homens (razão + conhecimento) e mulheres (experiência + emoção) e também diferentes niveis academicos.
O texto tem muito mais do que o que foi colocado aqui, mas termino com um trecho que gostei muito: "Não há um método no caminho da experiência (o caminho se faz ao caminhar!) , ela deve ser o encontro do passado com o futuro, do possível com o impossível, da realidade com o desejo e do padecer com o aproveitar." (p.54)