quarta-feira, 15 de maio de 2019

13/05 - Cap 17, 18, 19, 20 Uwe Flick

FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3.ed. Porto Alegre: Armed, 2009. (capítulos 17, 18, 19 e 20)


Nesses capitulos, Flick trata de alguns métodos como observação, internet e análise de documentos. Para todos esses, o autor insiste na importância da ética e da triangulação com outros métodos.


Um outro assunto discutido nessa aula também, são as mudanças provacadas pela tecnologia e o uso dela, com as plataformas virtuais e big data. Esses dados são "observação não participante". Até onde vai a ética?

Capitulo 17


Observação Não participante
Observação Participante
Etnografia
Características
Secreta x pública
Sistemática x não sist.
Naturais x artificiais
Auto x outros
Ainda pode ser: participante completo, participante-observador, observador-participante e observador completo.
Interesse na interação humana
Investigação do cotidiano
Teoria que enfatiza a integração
Processo de investigação ilimitada
Abordagem e estudo de caso
Desempenho do participante
Emprego da técnica
Observação e a participação misturam-se a outros procedimentos
Coleta de dados subordinada à pesquisa e prática
Metodologia restrita ao modo
Fases
Seleção ambiente, definição do que documentar, treinamento, observação descritiva, observação focal, observação seletiva, fim.
Observação descritiva
Observação focalizada
Observação seletiva

Problemas
Definição do papel do observador
Espaço, ator, atividade, objeto, ato, evento, tempo,  objetivo, sentimentos, tornar-se um nativo
Necessidades da flexibilidade metodologica
Contribuição
Pode ser triangulada com outras técnicas; restrição de movimentação para as mulheres

Aproxima-se da pesquisa qualitativa
Transformação dapesquisa qualitativa pós moderna e redescoberta
Ajuste
Teste de conceitos teóricos para determinados fenômenos com base em sua ocorrência e distribuição
Interacionismo simbólico
Parte da postura teórica da descrição de realidades sociais visando questões empíricas e teoricas
Limitações
Abordagem ao campo a partir de uma perspectiva externa e falta de interação com o campo
Aplicar em processos biográfico
Metodos de coleta são considerados secundários
O capitulo ainda apresenta 5 estudos de caso e alguns exercícios ao final.

Capitulo 18
Esse capitulo apresenta uma revisão sobre o trabalho com dados visuais, incluindo fotografia, filmes e filmagens que segundo o autor tem crescido o uso.

- as fotografias como instrumento e objeto de pesquisa
Baseada na sociologia visual, utiliza-se de fotografia e filme sendo a câmera o instrumento de uso. Pode se apresentar de 4 maneiras: 1) o pesquisador mostra fotos e questiona o pesquisado, 2) o pesquisado pode ser “modelo” na foto, 3) pesquisador fê fotografias do pesquisado, 4) observam alguém fotografando e o material fotografado.
Considerações metodológicas: a escolha do o que e como é uma marca a ser pesquisada, as fotos não se perdem, as fotos são sempre verdades?, abordagem simbólica, participante e fotógrafo precisam encontrar um papel no campo.
As fotos podem ser utilizadas em entrevistas. Um exemplo disso é pedir ao sujeito fotos que mais gosta de um determinado lugar. Esse assunto e as fotos conduzem a entrevista.
Alguns problemas que podem surgir: a definição do papel de sujeito-pesquisador, influencia ou manipulação das fotos ou até mesmo censura é citada.
O contexto teórico de utilização são os modelos estruturalistas. Quanto as limitações, uma vez que os dados visuais podem ser considerados como textos sobre alguém ou lugar, os métodos de interpretação podem ser limitantes.

- a análise de filmes como instrumento de pesquisa
Baseia-se na utilização de televisão e  filmes e permite varias formas de trabalho, como a interpretação das verdades que o filme produz.
Possui 4 etapas: 1) assistir e sentir, 2) Baseado na questão da pesquisa, anotar cenas-chave, 3) produzir microanálise baseada  nos fragmentos e 4) busca por padrões.
Os problemas que podem surgir relacionam-se com a escolha do filme certo e sua interpretação. Já a contribuição metodológica ultrapassa o limite ao ser usado de diversas maneiras e permite várias abordagens para pesquisa como por exemplo realidade do filme em relação à um cenário especifico.
Uma das limitações do método é a multiplicidade de interpretação a partir de uma realidade “construída” no filme e que faz com que seja necessário utilizar com outras técnicas de pesquisa. Os problemas desse método estão em determinar o foco da filmagem, como a equipe não influenciar o objeto e a ética de utilizar filmagens sem o conhecimento da pessoa (câmeras de segurança, por exemplo)

- o uso de vídeo na pesquisa qualitativa
Na pesquisa qualitativa (que pode ser parte de uma pesquisa etnográfica, por exemplo) a filmagem  é também utilizada como documentação de experiências, interação em uma entrevista, registro de situações naturais e experimentais, diários em vídeo e vídeos editados, comparativo entre filmes. Problemas e limitações já foram citadas no uso de filmes e são similares.
O texto apresenta ainda alguns estudos de caso e dois exercícios.

Capitulo 19
Continuamente produzimos muitos documentos institucionais e pessoais, incluindo os biográficos. As informações contidas nesses documentos podem ser utilizadas para pesquisa e é essa a abordagem do capitulo.
Após a definição de documentos, o autor ainda considera as possibilidades do objeto apresentar os documentos ou pedir o registro de documentos por alguém (diário, por exemplo). O acesso ao documento ou sua autoria  e finalidade (e a combinação dessas classes)  classificam os documentos em 12 tipos.
A utilização de documentos não se restringe a analise do texto contido nele, mas sim analisa-lo como um meio de comunicação.
Para selecionar os documentos usa-se quatro quesitos: 1) autenticidade, 2) credibilidade, 3) representatividade e 4) significação.
O passo principal nesse tipo de pesquisa é a construção do corpus (amostragem e seleção), sendo a intertextualidade um problema (associação com outros documentos).
De maneira prática, deve-se entender que documentos podem apresentar realidades diferentes da opinião subjetiva, uma vez que esses documentos são realidades especificas para objetos específicos.
Como em outras pesquisas um dos problemas encontrados pode ser a restrição e seleção dos documentos, além do pesquisador sempre dever se questionar sobre quem produziu os documentos e com que finalidade foram produzidos. Também tem como limitação a necessidade de uma abordagem especifica. Metodologicamente, a vantagem de pesquisa com documentos é ser um método não intrusivo. E apesar de poder ser utilizado em vários tipos de pesquisa, tem na etnometodologia seu foco.

Capitulo 20
Esse capítulo faz um revisão sobre a internet e sua uso em pesquisas qualitativas (mostrando que não é possível escapar à evolução tecnológica),  apresentando ainda algumas formas especificas de trabalho. Apesar de permitir tanto um bom uso quanto mau, é necessário inicialmente desmitificar o uso indesejado mas também entendendo que nem todos tem ou querem o acesso à ela.
Quanto a ser objeto de pesquisa, a internet apesar de já há um tempo m uso, ainda permite vários de estudos e de “quem” e “como” a utiliza. Os métodos podem ser diversos, porém normalmente a internet é o objeto de estudo e os métodos nesse caso são tradicionais.
Quanto à pesquisa qualitativa online, algumas considerações prévias devem ser feitas: deve ter um domínio e experiência sobre a tecnologia, deve ter facilidade de acesso e gostar de trabalhar online, tudo isso sem desprezar o método de pesquisa qualitativa escolhido.
Segundo o autor, na época do texto (2009) a maior parte de uso de internet ainda era sobre levantamento quantitativo online, apesar da pesquisa qualitativa se mostrar em expansão com entrevistas, grupos focais, observação participante e estudos de interação.
A pesquisa online, indiferente do tipo é um desafio, apesar de entender que dificilmente se foge totalmente dela. Existe sempre o problema da autenticação devido ao anonimato que deve também ser considerado e com certeza a parte ética também.

- entrevistas online
Nas entrevistas online a motivação pode ser a facilidade de deslocamento, a facilidade de divisão de tempo, facilidade de armazenamento e transcrição, entendendo que ela pode ser síncrona (tempo real) ou não (respostas por email). Uma das diferenças é a sugestão de interatividade, onde encontrar as pessoas para entrevistas (conhecidos ou vindos de salas de bate papo) e já aproveitar para pegar alguns dados sobre a pessoa. Um assunto que se discute é sobre a confiabilidade de pessoas que não se está vendo (atualmente isso não aconteceria devido a facilidade das câmeras) e validação de documentos. Algumas restrições colocadas por Mann e Stewart apud Flick (2009) : 1) qual o objetivo? 2) qual estrutura temporal? 3) quais as limitações? 4) quais as características do entrevistador e do entrevistado? Qual contexto externo da cultura / comunidade de pesquisa?
Se por um lado a entrevista online garante um anonimato, e facilita quanto ao deslocamento, para o pesquisador dificulta quanto à contextualização. Se ela for feita da forma escrita, também facilita quanto a transcrição eu seria necessária. A amostragem é intencional e uma das limitações é a falta de espontaneidade e também a dificuldade técnica com a internet.

- grupos focais
Os grupos focais funcionam de maneira similar, necessitando todos online simultaneamente (verificar possibilidades de software). O autor discute algumas tecnologias de conferencia (ultrapassadas, ao meu ver) e alguns quesitos como da neutralidade, naturalidade e tolerância. O que pode ser um facilitar (a distância virtual) pode ser também uma dificuldade nos momentos de intervenção.
O anonimato ao mesmo tempo que ajuda os entrevistados dificulta a contextualização. A facilidade de documentação é uma vantagem. Também utiliza amostragem intencional e são analisados a partir de processos de codificação e categorização. As limitações são as conexões de internet e às pessoas que sabem utilizar-se da tecnologia.

- etnografia virtual
A internet vai além de uma ferramenta para entrevista e grupos focais. Ela é um lugar com um modo de ser próprio, devendo ser estudada como um ambiente social com pessoas com identidades específicas. A diferença é que a etnografia virtual discute um ambiente técnico em vez de um ambiente natural. A presença do pesquisador em campo para fazer uma pesquisa etnográfica natural, deve se repetir no mundo virtual, com a vantagem da comunicação poder ser deslocada espacialmente e temporalmente. O foco normalmente são todas as formas de dados produzidas que devem ser organizados para então serem discutidos. O autor sugere a utilização de um software especifico para filmar a tela do computador (Lotus Screen Cam – ainda existe mas existem outros mais populares atualmente como o Cantasia).

- analise de documentos
A net possui muitos tipos de documentos e na www isso é ainda mais complexo com a intertextualidade, as conexões para outros textos, a impermanência, a infinitude  e a não linearidade dos textos. As paginas da web possuem uma hierarquia, mas nenhum padrão de organização e nenhuma restrição de mídias (ela é multimídia). Assim nem sempre é fácil determinar por onde começar ou qual a amostragem a ser utilizada. Conhecer bem uma ferramenta de busca se torna fundamental.
Um dos problemas é a frequência com que as paginas são atualizadas e/ou desaparecem. O método se ajusta facilmente às técnicas de pesquisa qualitativa desde que previamente determinadas as paginas e as amostragens necessárias. Deve-se garantir uma cópia das paginas de maneira off-line. Recomenda-se uma triangulação com outros métodos principalmente devido às barreiras técnicas e devido a complicação e anonimato.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

06/05 - Pesquisa Colaborativa

IBIAPINA, Ivana Maria Lopes de Melo. Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimento. Brasília: Líber Livro Editora, 2005. Série Pesquisa; vol. 17.

"Sujeitos vivem em um contínuo processo de constituição, um processo interativo que os tornam capaz de recriar sua compreensão de si mesmos e do mundo." Vigotski (2000)

A pesquisa colaborativa na visão da autora é feita  a partir de grupos de pessoas e foca a formação de professores que ao final da pesquisa devem ter suas práticas melhoradas ... ou seja, professores e pesquisadores compartilham conhecimento e produzem saberes!!!! A idéia da cooperação (opera junto) é diferente de colaboração (trabalhar junto) - considerqando a etmologia da palavra co=junto. Nesse tipo de pesquisa colaborativa deve acontecer a produção de saberes e a formação continuada.

Esse tipo de pesquisa vem da idéia de pesquisa-ação emancipatória e só será validada realmente como uma pesquisa colaborativo se ao final dela houver uma resolução de problemas ou melhoria de prática. Na pesquisa - ação, a teoria se associa à prática, para ao mesmo tempo que constrói novas teorias, poder construir novas práticas.

A reflexão dever permear todas as etapas da pesquisa, mas três condições devem ser supridas para a pesquisa ser considerada como colaborativa (pesquisa ação emancipatória): 1) colaboração, 2) circulo-reflexivo e 3) co-produção entre pesquisadores e professores.

"O exercício reflexivo realizado com base  nas perguntas sugeridas transcende os conhecimentos prévios internalizados pelos professores, gerando novas necessidades, novos questionamentos e novass aprendizagens." Ibiapina (2005)

Parte 3: Ferramentas, recursos e procedimentos metodológicos utilizados na produção e difusão da pesquisa colaborativa


As pesquisas que se utilizam de processos colaborativos podem: 1) auxiliar o pensamento teórico, 2) fortalecer a ação, 3) abrir caminho para o desenvolvimento profissional e pessoal, sempre considerando que o pensamento e a linguagem estão inter-relacionados e favorecem os ciclos sucessivos de reflexão critica entendendo que pratica e teoria não são opostos.

A autora apresenta uma revisão bibliográfica justificando o processo reflexivo como formativo. Algumas considerações encontradas: é acadêmico, eficiente socialmente, desenvolvimentista, permite reconstrução social, possui um alto nível de realidade técnica, além de relacionar o conhecimento cientifico cultural (o que ensina)  com o psicopedagógico (como ensina). Pode se apresentar em dois eixos : tradicional paradigma cientifico) e pratico reflexivo (usa a pratica como reflexão). 

Para operacionalizar a reflexividade no contexto de uma pesquisa colaborativa, é necessário haver uma sistematização do processo reflexivo a partir de ações formativas:
1 – descrição (o que fiz)
2 – informação (o que significa)
3 – confronto (qual a função)
4 – reconstrução (a partir dos três itens anteriores, gerada a partir da compreensão)

A autora passa a apresentar os procedimentos mediadores na construção de uma pesquisa colaborativa.

- diálogos face a face
Como sugestão, a autora apresenta as entrevistas individuais ou coletivas, constituindo importante experiência tanto para a pesquisadora quanto para os participantes. Elas ajudam a clarificar aspectos, determinar problemas, compreender ações, uma vez que os participantes verbalizam os sentidos construídos. Indiferente do tipo de entrevista, ela deve sempre ser reflexiva.

- videoformação no conceito da pesquisa colaborativa
A sugestão é por filmar aulas que posteriormente devem ser revistas e refletidas podendo: descrever, informar, confrontar e reconstruir os conceitos interpretados. A sessão de filmagem é feita: filmagem, discussão, remontagem dos pontos principais e uso coletivo para relfexão interpsicológica e intrapsicológica. Algumas sugestões de perguntas são apresentadas para cada etapa da pesquisa (descrição, informação, confronto e reconstrução).

- fios de histórias: narrativa (auto)biográfica
As várias denominações existentes para esse tipo de pesquisa, dependem especificamente do agir do pesquisador. Na história de vida, por exemplo, o pesquisador é quem dirige o diálogo.
Apesar das variações de cada pesquisador sobre o tema, todos concordam que é por meio das narrativas de histórias de vida que os professores revelam elementos que compõem o pensar e o agir profissional. Isso faz com que não seja possível separar o profissional da pessoa. Sendo inclusive isso entendido como uma das vantagens desse tipo de método.

- a observação colaborativa
Três fases: 1) observação de aulas; 2) momento reflexivo; 3) construção de uma reflexão critica com princípios formativos. Apesar de parecer simples, deve usar metodologias adequadas, com perguntas pré organizadas. O observador também deve tomar vários cuidados como local, organização, explicação, confiança, metodologia e outros.

- sessões reflexivas
Acontecem normalmente após a observação ou após a entrevista. Vários estudos citados pela autora consideram as sessões como dispositivo que auxilia o professor a analisar a relação entre seus objetivos e suas práticas. Algumas etapas: 1)  descrição da prática; 2) situar o seu processo dentro dos conceitos de ensino-aprendizagem (com ajuda de etextos didáticos que sustentem uma reflexão critica); 3) perceber, com a ajuda do pesquisador, se os objetivos foram alcançados (análise).Assim, o objetivo de reconstruir as práticas pode ser efetivado.

Problemas para escrever .... quem não tem?
Considera-se que as práticas de escrita tem presença  insignificante no processo de escolarização dos indivíduos, e isso acontece por vários motivos: resistência, má experiência, falta de intimidade, falta de incentivo, e outros. Essas dificuldades, no momento da pesquisa tendenciam o pesquisador a cópia e reprodução. Assim,nos próximos tópicos, a autora tenta dar sugestões que possam facilitar a produção de textos de pesquisa colaborativa.- arregaçando as mangas / - narração realista /- narração processual /- narração reflexiva / - para não quebrar a rocha (coloco esse subcapítulos juntos, não por serem de menor importância, mas por serem de tamanho menor e altamente relacionados)

O primeiro ponto é sempre deixar claro qual a questão que está sendo trabalhada e colocar metas reais. Um bom exercício é começar fazendo relatórios menores, demonstrar ideias e explicações organizadas. A estrutura de texto da pesquisa colaborativa é a mesma dos demais relatórios de pesquisa. O texto deve sempre procurar facilitar a compreensão do que pretende-se explicar.

Uma sugestão interessante é descansar por um período do texto, lendo outras coisas, conversando com outras pessoas e submetendo o texto para outros lerem (pelo menos três!).

Escrever não é fácil, mas pode ser treinado; envolve exercício gradativo e permanente para que os limites sejam superados. A imersão em processos discursivos é o que conduz a um bom texto e uma comunicação eficaz, afinal é o único meio pelo qual se torna acessível ao leitor a observação e teorização sobre o tema escolhido. Pode acontecer de três maneiras: 1) narração realista (pesquisador menos visível e mais cientifico com uma narração bem objetiva e formalizada; é o mais comum); 2) narração processual (usa-se a primeira pessoa, envolve o falar de si e de emoções, com o pesquisador assumindo pressupostos; o mais comum é a forma de diário de campo); 3) narração reflexiva (introduz uma reflexividade no texto acadêmico, explicitando de onde e para quem escreve, detalhando como constrói os dados, como analisa, quais as questões, refletindo sobre erros e acerto; não existe texto único e verdadeiro pois representa uma reconstrução histórica e social; as origens costumam ser as formas de trabalho citadas anteriormente). Escrever é difícil ... mas é possível com as escolhes certas.

"Passagem de consumidor (passivo dos escritos de outros) à situação de autor (ator) não é um processo fácil, mas é necessário" Bianchetti (2006)

PFP - Conhecimento para-na-da prática